HENRI SAUSSE

BIOGRAFIA DE ALLAN KARDEC

 

Conferência de Henri Sausse, quando da solenidade que os espíritas de Lyon (França) celebraram a 31 de Março de 1896, o 27.º aniversário do decesso de Allan Kardec.

 

Henri Sausse, Biographie d'Allan Kardec

Préface de Léon Denis

Paris

Editions Jean Meyer (B.P.S)

8, Rue Copernic (16ª)

1927

 

Tradução: Ery Lopes (Luz Espírita), Colaboração especial: Adair Ribeiro (Allan Kardec.online), Carlos Seth Bastos (CSI do Espiritismo), Jorge Hessen (Luz na Mente), Luciana Farias (Obras de Kardec), Wanderlei dos Santos (AEC)

 

Versão digitalizada:

© 2022

 Distribuição gratuita:

Autores Espíritas Clássicos

Luz Espírita

Obras de Kardec

Apresentação da tradução:

Durante um bom tempo no movimento espírita a obra Biografia de Allan Kardec escrita por Henri Sausse foi a mais antiga e principal referência para se conhecer melhor a vida e a obra do Codificador do Espiritismo. Hoje, com a dinamização da informação via internet, dispomos de muitos recursos para uma pesquisa mais apurada, pelo que nós sabemos que a aquela biografia contêm dados e comentários que carecem de uma melhor apreciação, e nalguns casos estamos certos de que determinados dados precisam ser mesmo corrigidos. Mas isso não tira o prestígio do trabalho de Sausse, nem a utilidade desse livro, porque, dentre outras coisas, serve de referência histórica para acompanharmos a própria evolução das biografias kardequianas. Por conta disso, estamos apresentando aos nossos confrades e demais estudiosos da Historiografia do Espiritismo, uma nova tradução para a referida obra.

A composição em francês Biographie d'Allan Kardec foi elaborada em 1896 como texto-base para uma palestra a ser proferida por por Henri Sausse, dirigida aos seus confrades espíritas de Lyon, por ocasião de mais um aniversário de desencarnação de Allan Kardec, como era praxe entre os kardecistas franceses, e até estrangeiros. De fato, todo 31 de março era tomado como um dia de solenidade e normalmente os grupos espíritas promoviam atividades especiais. Em Paris, por exemplo, os espíritas lotavam o cemitério Père-Lachaise e discursos apologéticos eram proferidos por notáveis lideranças espíritas em frente ao dólmem erigido a Kardec.

Em Lyon, na cidade-natal do Mestre do Espiritismo e onde Sausse figurava-se entre os mais ativos apóstolos kardequianos, o 31 de março também era bem celebrado. Daí veio a ideia de preencher uma grave lacuna no movimento da nossa doutrina, pois, como bem pôde se aperceber Sausse, incrivelmente pouco se sabia sobre a pessoa de Kardec, ao passo que o interesse era grande.

Juntando a demanda de correligionários que almejava melhor apreciar a vida e obra de Kardec com a dedicação de Henri Sausse nesse trabalho, o resultado foi que fortes apelos dos amigos motivaram o escritor a publicar sua composição. Sausse inclinou-se a esta nobre tarefa e se lançou ao trabalho de pesquisa a fim de incrementar sua composição com mais informações e melhores comentários. A resultante disso foi a publicação naquele mesmo 1896 da primeira versão desta biografia, que ganhou o prefácio de Gabriel Delanne. Logo mais a obra seria ampliada, na edição de 1910, e na última versão, em 1927, foi agraciada com um prefácio de Léon Denis, sendo publicada pela editora do grande mecenas espírita Jean Meyer.

É desta última edição que então apresentamos a tradução assinada por Ery Lopes, enriquecida pela contribuição de nossos amigos estudiosos Adair Ribeiro, Carlos Seth Bastos, Jorge Hessen, Luciana Farias e Wanderlei dos Santos, de modo que esta publicação traz, além de um oportuno capítulo de apresentação contextualizando a obra, importantes notas de rodapé com atualizações de certos dados biográficos e comentários interessantes sobre vários elementos historiográficos. Esta edição também é recheada de imagens de personagens, locais e eventos, favorecendo assim que o leitor possa ter uma imersão no tempo e espaço em questão.

Ery Lopes

Portal Luz Espírita - Espiritismo em Movimento

Preâmbulo:

Henri Sausse

Quando, em março de 1896, veio-me a ideia de esboçar, apressadamente, uma breve nota biográfica de Allan Kardec, eu não tinha em mente mais que uma palestra a fazer, por ocasião do aniversário de 31 de março, para os nossos amigos da Federação Espírita Lionesa. Lionês, por adoção, e dirigindo-me a um público lionês, fiz este trabalho quase que exclusivamente do ponto de vista do auditório ao qual ele estava destinado.

Eu não tinha, aliás, a intenção de publicar esta exposição, que, por conseguinte, só foi editada pelas vivas insistências de meus amigos. A edição, que então eu fiz, estando há muito esgotada, e depois de muitos pedidos, formei o projeto de fazer uma nova tiragem; mas completando, no meu melhor, as lacunas na primeira edição.

Para chegar a esse resultado, enderecei-me aos raros sobreviventes que tinham estado na intimidade do Mestre; porém, seja que as memórias deles fossem imprecisas, ou que eles não quisessem desenterrar as memórias antigas de quarenta anos, todos os meus esforços nesse sentido ficaram sem efeito. Eu tive então que pedir a uma outra fonte os elementos dos quais eu precisava para estabelecer uma biografia menos superficial do que no primeiro ensaio.

Uma coisa que sempre me doía e que constatei várias vezes com pesar, durante os vinte e cinco anos em que eu, como presidente, dirigi os trabalhos da Sociedade Fraternal, é a indiferença dos espíritas quanto à leitura dos primeiros anos da Revista Espírita. Dos anos 1858 a 1869 em que Allan Kardec esboçou as obras fundamentais da doutrina Espírita, e em que sempre sentimos fluir profundamente a fé ardente, a convicção plena que o animava; fé e convicção que ele sabia tornar tão comunicativas.

Acredita-se, embora de forma equivocada, que esses escritos envelheceram, que já não são mais da atualidade, que a ideia tendo caminhado a passos de gigante, essa leitura hoje não oferece nenhum interesse. Erro profundo, tanto quanto lastimável. Não, os escritos de Allan Kardec não envelheceram, não caducaram; ao contrário, eles conservaram todo seu vigor, todo o seu propósito, e em sua clareza cristalina eles são, mais do que nunca, atuais.

Que preceitos sábios, que conselhos prudentes e esclarecidos, que exemplos vívidos transbordam nesses doze primeiros anos da Revista Espírita e quanto, a meu ver, temos errado ao negligenciar essa fonte de informações sobre todos os pontos que podem nos preocupar no tocante à doutrina espírita.

Para me informar sobre Allan Kardec, acabo de refazer novamente essa peregrinação reconfortante, ou seja, que acabo de reler essas páginas onde o Mestre traçou, dia após dia, a instigação dos eventos, seus pensamentos íntimos, suas reflexões tão criteriosas, seus conselhos tão claros, tão precisos, tão metódicos. A cada linha dessas páginas sente-se vibrar a alma do autor e em uma clara irradiação, Allan Kardec mostra-se a si mesmo tal como sempre foi: bom, generoso, gentil com todos, até mesmo para com seus inimigos; pode-se atacá-lo, criticá-lo, caluniá-lo e ele permanece tolerante e calmo, respondendo com argumentos irrefutáveis aos ataques contra a doutrina espírita, contudo parecendo ignorar os insultos e as maldades que de todos os lados chegavam ao seu endereço pessoal.

É relendo essas páginas que eu pude melhor compreender e admirar Allan Kardec; e é reproduzindo as pérolas, as joias, os diamantes que se encontram nesse rico baú, que me será mais fácil torná-lo mais conhecido: dessa maneira, esta biografia tornar-se-á uma autobiografia, na qual, por extratos pegos em flagrante, Allan Kardec, de alguma forma, virá pintar a ele próprio e a se revelar tal como sempre foi: pensador profundo, leal, metódico, escritor atento e preciso; espírita esclarecido tanto quanto confiante, afável e tolerante, e sempre se esforçando para regrar sua conduta sob seus princípios que ele ensina aos outros praticando-os ele mesmo.

Eis o homem que deu ao Espiritismo seu belo lema: Fora da caridade não há salvação. Este lema, não somente ele o proclama, mas o coloca em prática, e seu único desejo é ver regrar também a conduta de todos aqueles que se dizem e se acreditam espíritas.

Meu único mérito neste novo estudo sobre Allan Kardec se reduz, portanto, a um trabalho de copista. Tendo sido seduzido pela verdade, pela grandeza, pela beleza de alguns dos ensinamentos do Mestre, acreditei poder extrai-los dos doze volumes em que estão inseridos para submetê-los a meus irmãos e irmãs em crença, sem outra pretensão e sem outro desejo exceto o de lhes fazer admirar a seu turno.

Se bem que este estudo não se dirija mais especialmente aos espíritas lioneses, ao recordar o motivo que me havia guiado em meu primeiro trabalho, eu não creio dever modificar seu início.

Lyon, 31 de março de 1909

Henri Sausse

Prefácio:

Por Léon Denis

Biografia de Allan Kardec - 4ª Edição (1927)

Lá se vão cinquenta e oito anos que o Espírito de Allan Kardec retornou à vida livre dos Espíritos e, durante esse lapso de tempo, sua doutrina penetrou até as regiões mais remotas do globo reunindo-se no conjunto dos seus partidários milhões de adeptos. Seria desnecessário enumerar todos os grupos, círculos, federações e institutos que têm sido fundados; supérfluo citar os jornais, revistas e publicações em todas as línguas que contribuem para a difusão de nossas crenças. Desnecessário e supérfluo — diremos nós — porquanto a lista não seria senão provisória, já que o número dessas organizações e de suas obras se eleva todos os dias.

Hoje, a Doutrina dos Espíritos, condensada e coordenada pelo vigoroso cérebro de Allan Kardec, é adotada por multidões de crentes e de pensadores no central e meridiano da Europa, desde Portugal até a Romênia, assim como na América Central e do Sul. Em vários meios, Institutos e Universidades lhe reservaram um lugar entre seus programas; podemos prever, segundo a evolução geral da espiritualidade, a hora em que a doutrina das vidas sucessivas penetrará no ensino popular e idealista em todos os países. Já se pode avaliar a cifra enorme de desesperados aos quais essa crença restituiu a força moral, a coragem de viver e a confiança no futuro, preservando- os do suicídio; de todos aqueles que ela ajudou a suportar as provações e o fardo pesado de vidas obscuras e dolorosas. Eu mesmo tenho testemunhos comoventes sob a forma de cartas que ocupam pastas inteiras, embora só conserve as mais importantes.

Eu tinha dezoito anos quando li O Livro dos Espíritos, o qual foi uma iluminação súbita de todo o meu ser. Não tive necessidade de provas para uma doutrina que respondia a todas as questões e resolvia todos os problemas de maneira a satisfazer a razão e a consciência. Aliás, as provas estavam em mim mesmo; eram como vozes distantes que me falavam de vidas desconhecidas; era a evocação de um passado esquecido, todo um mundo de recordações se aflorava com o seu cortejo de males, de sangue e de lágrimas.

Logo as leituras complementares se seguiram e mais tarde, quando minha maturidade parecia suficiente para compreender bem, vieram os fenômenos convincentes, decisivos.

De minha parte, durante quase meio século, trabalhei para divulgar nossas crenças pela escrita e pela palavra. Haveria um laço misterioso entre o discípulo e o Mestre? Ressaltamos que meu nome está enlaçado naquele de Allan Kardec, que, na verdade, se chamava Hippolyte Léon Denisard Rivail. (12) Os amantes de números e de nomes predestinados podem encontrar aí matéria para seus comentários.

(12) A questão no nome civil de Allan Kardec é um tanto controversa. Há variações em diversos documentos (dentre os quais nas certidões de nascimento, casamento e óbito). Saiba mais no link Portal Luz Espírita Ao sugerir a forma que lhe parecia a verdadeira, o prefaciador habilmente identifica seu nome dentro da firma pessoal do seu mestre: “Hippolyte Léon Denisard Rivail” — N. T.

Encontrei-me com Allan Kardec diversas vezes no plano terrestre. A primeira vez foi em Tours, quando ali ele chegou em 1867, durante uma turnê de conferências. (13) Havíamos alugado um salão para recebê-lo, mas a polícia imperial, suspeitando de nós, interditou a utilização da sala. Tivemos que nos reunir no jardim de um amigo, sob o brilho das estrelas. Éramos cerca de trezentas pessoas, de pé, amontoados, pisoteando os canteiros, todavia jubilosos de ver e ouvir o Mestre, sentado no meio de nós, frente à uma pequena mesa, que nos falava do fenômeno das obsessões.

(13) Sobre esse roteiro de conferências, ver Viagens Espíritas de Allan Kardec, disponível no Portal Luz Espírita. Ver também nas páginas CSI do Espiritismo (Acesse o Link: Roteiro da Viagem Espírita) e (Acesse o Link: Roteiro da Viagem Espírita). Itinerário atualizado das viagens de Kardec em 1861 e 1862. — N. T.

No dia seguinte, quando eu ia lhe oferecer meus préstimos, encontrei-o naquele mesmo jardim, montado num banquinho e colhendo cerejas que ele entregava à Madame Allan Kardec. Essa cena bucólica e repleta de charme contrastava com a seriedade das personagens. Depois, foi em Bonneval, departamento de Eure-et-Loir, onde ele tinha ido participar de um encontro espírita que reuniria todos os adeptos da região. Finalmente, em Paris, durante as viagens, pude conversar com ele da causa que nos era tão cara.

Allan Kardec morreu em 1869; disseram que ele tinha reencarnado no Havre em 1897, o que não é exato. De fato, como um Espírito da sua qualidade poderia ter aguardado trinta anos para se revelar na extensão das suas faculdades e da sua missão providencia? Foi somente às vésperas do Congresso de 1925 que o grande iniciador começou a se manifestar no nosso grupo através de um médium em transe. Dada a minha idade e minhas enfermidades, hesitei então em tomar parte nesses grandes assentos do Espiritismo mundial. Ele me convenceu a isso com seus argumentos e toda a força da sua vontade. Durante todo o transcorrer desse Congresso, senti seu apoio fluídico e a eficácia de suas inspirações.

Doravante, ele não cessou de intervir em todas as nossas sessões, insistindo na necessidade de eu redigir e publicar um livro sobre O Gênio Céltico e o mundo invisível, (14) a fim de demonstrar que o movimento espiritualista atual não era outra coisa senão um poderoso despertar das tradições de nossa raça. Isto não surpreenderá da parte de um druida reencarnado que quis um dólmen como pedra tumular no Père-Lachaise (15) e que retomou o seu nome céltico. Allan Kardec fez mais: ele continuou a nos ditar uma série de mensagens que se encontram na parte final do meu livro, algumas das quais se elevam ao derradeiro limite da compreensão humana.

(14) Disponível no portal Luz Espírita. Acesse o link. O Gênio Céltico e o Mundo Invisível. — N. T.

(15) Os restos mortais de Allan Kardec foi primeiro sepultado no cemitério de Montmartre, no dia 2 de abril de 1869; um ano depois, eles foram transferidos para o célebre cemitério do Père- Lachaise, onde foi erguido um dólmen ao estilo dos druidas. — N. T.

Duas delas, sobretudo, apresentam essa característica e têm por títulos: Origem e evolução da vida universal; As forças radiantes do Espaço: o campo magnético. Nossos guias nos declaram que todo leitor poderá tirar dessa obra uma orientação nova que “no estágio evolutivo ao qual alcançamos, só é compatível com o grau de resistência do cérebro humano”. Acrescentamos, enfim, que o Espírito Allan Kardec, no curso de numerosas conversas, deu-me provas incontestáveis de sua identidade, entrando em detalhes precisos sobre a sua sucessão e as dificuldades que ela suscitou, detalhes que o médium não podia conhecer, não passando então de uma pequena criança descendente de pais que ignoravam tudo de Espiritismo. Esses fatos foram apagados da minha memória e eu não poderia lhes reconstituir senão por certas pesquisas e investigações.

Uma vez mais, o discípulo se inclina diante da vontade imperiosa do Mestre. Malgrado minha idade avançada e meu estado de cegueira, pude concluir O Gênio céltico que tanto me toca o coração. Mais do que nunca, ao curso desse trabalho, meus amigos invisíveis me sustentaram, ajudaram, esclareceram; mais que nunca, senti que minha derradeira obra — desejada do alto — é realmente o resultado de uma estreita colaboração entre dois servidores de uma mesma e única causa. Que digo, Colaboração? É melhor ainda. É muito mais a comunhão completa de duas almas perseguindo um objetivo comum: a expansão universal de uma crença chamada a se adaptar rapidamente à mentalidade moderna.

Nada deterá o espiritismo em sua marcha, porque ele é a verdade. E o dia não está longe em que a humanidade inteira verá em Allan Kardec um precursor, um renovador do pensamento moderno e lhe renderá as homenagens devidas à sua memória.

Léon Denis

Allan Kardec

(1804 - 1869)

Henri Sausse

O Biógrafo de Allan Kardec

(1851 - 1928)

Pelo que nos consta, o seu discurso foi originalmente publicado no jornal La Paix Universelle (periódico dedicado especialmente ao Magnetismo) na sua edição de 16 de maio de 1896, (*) antecedido por uma nota e um apelo de Henri Sausse: inclinado a acatar o conselho dos amigos para que ele lançasse a brochura Biografia de Allan Kardec, ele clama: “A fim de dar a esta obra, muito rudimentar, todo o valor de ela que é suscetível, fazemos apelo às memórias das pessoas que conheceram o Sr. e a Sra. Allan Kardec e viveram na sua intimidade, seja para corrigir os erros que este trabalho possa conter, seja para preencher as lacunas infelizmente muito numerosas.” (*) Conferir a partir da página 267 do arquivo deste jornal.

Fontes: Luz Espírita - Espiritismo em Movimento

Fontes: Portal Obras de Kardec

O escritor Henri Sausse, em seu excelente Prólogo à sua Biografia de Allan Kardec, escrito em Lyon, a 31 de março de 1909, disse com muita propriedade e sabedoria, exatamente nos 40 anos de desencarnação do eminente Codificador:

“[…] Uma coisa que sempre me contristou e que muitas vezes verifiquei ao longo de 25 anos em que, como presidente, dirigi os trabalhos da “Sociedade Fraternal”, é a INDIFERENÇA DOS ESPÍRITAS para com a leitura da Revista Espírita, edições de 1858 a 1869, nas quais Allan Kardec esboçou as obras fundamentais da Doutrina Espírita e nas quais até hoje se sente a fé ardente e a profunda convicção que o animavam, fé e convicção que ele sabia tornar tão comunicativas. Muitos creem, ERRONEAMENTE, que tais escritos envelheceram e perderam a sua atualidade, não nos oferecendo hoje a sua leitura o menor interesse, tamanha é a rapidez com que tem marchado a ideia espírita nestes últimos tempos. ERRO PROFUNDO E LAMENTÁVEL. Não, os escritos de Allan Kardec não envelheceram, não caducaram, mantendo, ao contrário, todo o seu vigor, toda a sua pertinência, toda a sua clareza, toda a sua atualidade.”

Henri Sausse "Biografia de Allan Kardec"

"Nada deterá o Espiritismo em sua marcha, porque ele é a verdade. E não vai longe o dia em que a Humanidade inteira verá em Allan Kardec um precursor, um renovador do pensamento moderno, acabando por lhe prestar as homenagens devidas à sua memória."

Léon Denis "Henri Sausse - Biografia de Allan Kardec"

 

RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD

 

Henri Sausse - Biografia de Allan Kardec (Obra rara traduzida)

 

La Paix Universelle - Mai 1896 (henri Sausse - Biographie D' Allan Kardec)

 

Biografia de Allan Kardec - Henri Sausse (1901) (Esp.)

 

Henri Sausse - Biographie d'Allan Kardec (1910) (Fr.) (Prefáce Gabriel Delanne)

 

Henri Sausse - Biographie d'Allan Kardec - 4ª Édition (1927) (Fr) (Prefáce Léon Denis)

 

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