ERNESTO BOZZANO

Um defunto que se recorda de tudo

 

Ernesto Bozzano - Di un defunto che tutto ricorda

Tipografia Dante, Città della Pieve

Roma (1928)

Prefácio da obra:

O fato registrado pela Revista The Two Worlds transformado na monografia intitulada The spirit return of mr. Hacking. Dá-se destaque para as faculdades de vidência e incorporação, com copiosas indicações fornecidas pelo espírito comunicante, desconhecido de todos os experimentadores.

São provas robustas e precisas que se pode colocar o fato estudado entre os melhores que se conhecem na categoria das provas obtidas por meio da mediunidade.

Foram realizadas várias sessões em 1922, na sede da Society for Psychical Research, na cidade de Sheffield. Os fatos foram expostos pelo sr. W. Harrison Barwell, que empreendera as pesquisas com uma sensitiva e médium escrevente da sociedade. O sr. Brown era médium de clarividência e clariaudiência e por seu intermédio que se desenrolou o fato aqui descrito.

Graças ao concurso de diferentes pessoas, foi possível controlar a veracidade de mais de trezentas minúcias providas pelo espírito Hacking e por seus amigos desencarnados que colaboram com ele do lado espiritual.

Os incrédulos talvez dobrar-se-ão perante a evidência logicamente irresistível das provas. Embora reconheçamos que a força dos preconceitos é de tal modo avassaladora e todo-poderosa, que cega a razão. Mas as verdades espíritas permanecerão nem que sejam pelas pedras, porque até elas clamarão a imortalidade.

São Paulo, 25 de agosto de 2016

Jorge Hessen

Trechos da Codificação Espírita elaboradas por Allan Kardec:

Controle Universal do Ensino dos Espíritos

Se a doutrina espírita fosse uma concepção puramente humana, não teria como garantia senão as luzes daquele que a tivesse concebido. Ora, ninguém neste mundo poderia ter a pretensão de possuir, sozinho, a verdade absoluta.

Se os Espíritos que a revelaram se houvessem manifestado a apenas um homem, nada lhe garantiria a origem, pois seria necessário crer sob palavra no que dissesse haver recebido os seus ensinos. Admitindo-se absoluta sinceridade de sua parte, poderia no máximo convencer as pessoas do seu meio, e poderia fazer sectários, mas não chegaria nunca a reunir a todos.

Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens por um meio mais rápido e mais autêntico. Eis porque encarregou os Espíritos de a levarem de um pólo ao outro, manifestando-se por toda parte, sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de ouvir a sua palavra.

Um homem pode ser enganado e pode enganar-se a si mesmo, mas não aconteceria assim, quando milhões vêem e ouvem a mesma coisa: isto é uma garantia para cada um e para todos.

Demais, pode fazer-se desaparecer um homem, mas não se faz desaparecerem as massas; podem-se queimar livros, mas não se podem queimar espíritos.

Ora, queimem-se todos os livros, e a fonte da doutrina não será menos inesgotável, porque não se encontra na Terra, surge de toda parte e cada um pode captá-la. Se faltarem homens para a propagar, haverá sempre os Espíritos, que atingem a todos e que ninguém pode atingir.

São realmente os próprios Espíritos que fazem a propaganda, com a ajuda de inumeráveis médiuns, que eles despertam por toda parte. Se houvesse um intérprete único, por mais favorecido que esse fosse, o Espiritismo estaria apenas conhecido. Esse intérprete, por sua vez, qualquer que fosse a sua categoria, provocaria a prevenção de muitos; não seria aceito por todas as nações.

Os Espíritos, entretanto, comunicando-se por toda parte, a todos os povos, a todas as seitas e a todos os partidos, são aceitos por todos.

O Espiritismo não tem nacionalidade, independe de todos os cultos particulares, não é imposto por nenhuma classe social, visto que cada um pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo. Era necessário que assim fosse, para que ele pudesse conclamar todos os homens à fraternidade, pois se não se colocasse em terreno neutro, teria mantido as dissensões, em lugar de apaziguá-las.

Esta universalidade do ensino dos Espíritos faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tempo a causa de sua tão rápida propagação.

Enquanto a voz de um só homem, mesmo com o auxílio da imprensa, necessitaria de séculos para chegar aos ouvidos de todos, eis que milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente, em todos os pontos da Terra, para proclamar os mesmos princípios e os transmitir aos mais ignorantes e aos mais sábios, a fim de que ninguém seja deserdado.

É uma vantagem de que não pode gozar nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje. Se, portanto, o Espiritismo é uma verdade, ele não teme nem a má vontade dos homens, nem as resoluções morais, nem as transformações físicas do globo, porque nenhuma dessas coisas pode atingir os Espíritos.

Fontes: Allan Kardec - O Evangelho Segundo O Espiritismo - Introdução

Foto 01 - A foto mostra o espírito de Katie King junto do cientista Sir William Crookes. Esta foto ele jamais permitiu fosse divulgada. Nela vê-se o verso que o sábio escreveu sensibilizado pela beleza do espírito Katie King materializado.

"Numa sessão realizada ontem à noite Hackney (Londres, 29 de março de 1874). Katie nunca apareceu com tão grande perfeição. Durante perto de duas horas passeou na sala, conversando familiarmente com os que estavam presentes. Várias vezes tomou-me o braço, andando, e a impressão sentida por mim era a de uma mulher viva que se achava a meu lado, e não de um visitante do outro mundo; essa impressão foi tão forte, que a tentação de repetir uma nova e curiosa, experiência tornou- se-me quase irresistível.".

Fontes: Revista Espírita Bezerra de Menezes (Ernesto Bozzano - Um defunto que se recorda de tudo) (Audiobook Grátis)

Fontes: The International Association for the Preservation of Spiritualist (The Two Worlds)

Fontes: Projeto Allan Kardec (Coleção de Manuscritos de Allan Kardec)  

"... É necessário reconhecer que a hipótese espírita atingiu o ápice aos olhos da imensa maioria dos homens inteligentes e de boa-fé."

Charles Lomon (1852 - 1896) "O Grande Poeta Francês"

"Como todo o mundo, eu também me ri do Espiritismo, mas, o que pensava ser o riso de Voltaire não era mais que o riso do idiota, muito mais comum que o primeiro."

Eugène Bonnemère "O Pesquisador Espírita Francês"

 

RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD

 

Allan Kardec - O Evangelho Segundo O Espiritismo (Obra de Allan Kardec - "O Evangelho Segundo O Espiritismo" - Introdução - II Autoridade Da Doutrina Espírita. Controle Universal do Ensino dos Espíritos)

 

Ernesto Bozzano - Um defunto que se recorda de tudo (PDF)