BARÃO DU POTET
O DISCÍPULO DE MESMER
O GRANDE MAGNETIZADOR FRANCÊS
OS PRECURSORES DO ESPIRITISMO
(1796 - 1881)
1) Société du Mesmerisme de Paris que foi fundada pelo Barão du Potet (1796 - 1881) em 17 de fevereiro de 1844 e se localizavam em 1845 à rue Tiquetonne, 10, também no 2º arrondissement. Realizavam a divulgação do Magnetismo através do periódico Journal du Magnétisme. Era o mesmo prédio em que viveu Professor Rivail (Allan Kardec) de 1841 a 1843. No dia 23 de março de 1861, no Banquete Mesmérico dedicado ao nascimento de Franz Mesmer, ocorreram a União de 04 Sociedades Magnéticas de Paris: Société du Mesmérisme, Société Philanthro-Magnétique, Le Société de Magnétisme e a Jury-Magnétique e dando a origem a SOCIÉTÉ DE MAGNÉTISME DE PARIS.
2) Sociétés des Magnétiseurs Spiritualiste fundada em 1848, na rue Saint-Denis, 265 por Louis Alphonse Cahagnet (1809 - 1885). Realizavam a divulgação do Magnetismo através do periódico Magnetiseur Spiritualiste.
3) Société Philantropico Magnétologique que foi fundado em 1840, no 2º arrondissement, na rue de Louvois, 8. Realizavam a divulgação do Magnetismo através do periódico L'Union Magnétique.
4) Société Spiritualiste fundada em 1860, na rue Bouloi, 21 em Paris por Zéphyre Joseph Piérart (1810 - 1878) e tinha como membro honorário a figura lendária do Barão Luis Guldenstubbé. Era competidor dos trabalhos da Codificação Espírita que estavam sendo elaborados por Allan Kardec e também um crítico feroz da obra O Livro dos Espíritos.
Journal dU Magnétisme
PAR
UNE SOCIÉTÉ DE MAGNÉTISEURS ET DE MÉDICINS
SOUS LA DIRECTION DE BARON DU POTET
("A verdade, não importa por qual boca; o bem, não importa por qual mão")
AU BUREAL DU JORNAL
RUE DE L' ODÉON, 33
PARIS
(1845 - 1861)
Biografia do Barão du
Potet:
Um grande expoente do estudo do magnetismo animal, também conhecido por mesmerismo no século XIX, na França.
Du Potet começou seus experimentos em 1821 e registrou-os no “Le Propagateur du Magnétisme animal”, jornal que fundou em 1827, e no “Journal de Magnétisme”, fundado também por ele em 1845 e em atividade até 1861, sendo posteriormente reativado por Hector Durville.
Logo o Barão se mostrou um magnetizador extremamente eficaz, e quando Dr. Husson, que trabalhava no Hospital de Hotel-Dieu, de Paris, estava procurando alguém para ajudá-lo com seus experimentos de sonambulismo magnético, Du Potet foi escolhido.
Desenvolveu um sistema chamado “magnetismo mágico”, que revisava a doutrina tradicional do magnetismo de um fluido magnético universal, incorporando-lhe a antiga noção de um poder espiritual universal, que servia de base para a “mágica natural”.
Esta concepção, muito diferente da visão mecânica de Mesmer, considerou o magnetismo como uma ponte entre o espírito e a matéria, ou entre corpo e alma. Na visão de Du Potet, os mesmeristas que reconheciam a verdadeira natureza do magnetismo poderiam produzir “mágicas”, com curas milagrosas e vários outros fenômenos.
O Barão afirmava ter descoberto no magnetismo animal a “mágica da antiguidade”. Fenômenos de aporte, resistência ao fogo, levitação de corpos humanos e comunicações com Espíritos foram frequentemente observados e estudados por ele.
Em visita a Inglaterra, apresentou estes fenômenos ao Dr. John Elliotson, primeiro expoente do magnetismo animal na Grã Bretanha. Durante anos Du Potet escreveu uma série de livros que mantiveram o tema do magnetismo animal em constante debate na França.
A presença de Allan Kardec
Antes, porém, em Paris, o Magnetismo também atrairá a atenção do pedagogo, homem de ciências, Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec).
Consoante o Prof. Canuto Abreu, em sua célebre obra O Livro dos Espíritos e sua Tradição Histórica e Lendária, Rivail integrava o grupo de pesquisadores formado pelo Barão Du Potet, adepto de Mesmer, editor do Journal du Magnétisme e dirigente da Sociedade Mesmeriana.
Dessa elucidativa obra, depreende-se que o Prof. Rivail freqüentava, até 1850, sessões sonambúlicas, onde buscava solução para os casos de enfermidades a ele confiados, embora se considerasse modesto magnetizador.
Os vínculos, do futuro Codificador da Doutrina Espírita, com o Magnetismo, ficam evidenciados nas suas anotações íntimas, constantes de Obras Póstumas, relatando a sua iniciação no Espiritismo, quando em 1854 interessa-se pelas informações que lhe são transmitidas pelo magnetizador Fortier, sobre as mesas girantes, que lhe diz: "parece que já não são somente as pessoas que se podem magnetizar"(...) sentindo-se à vontade nesse diálogo com o então pedagogista Rivail. São dois magnetizadores, ou passistas, que se encontram e abordam questões do seu íntimo e imediato interesse.
Mais tarde, ao escrever a edição de março de 1858 da Revista Espírita, quase um ano após o lançamento de O Livro dos Espíritos em 18.04.1857, Kardec destacaria: "O Magnetismo preparou o caminho do Espiritismo" (...) Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas (...) sua conexão é tal que, por assim dizer, é impossível falar de um sem falar de outro.”
E conclui, no seu artigo: "Devíamos aos nossos leitores esta profissão de fé, que terminamos com uma justa homenagem aos homens de convicção que, enfrentando o ridículo, o sarcasmo e os dissabores, dedicaram-se corajosamente à defesa de uma causa tão humanitária.”
É o depoimento inconteste do valor e da profunda importância da terapia através dos passes, e, mais tarde, em 1868, ao escrever a quinta e última obra da Codificação, A Gênese, abordaria ele a "momentosa questão das curas através da ação fluídica", destacando que todas as curas desse gênero são variedades do Magnetismo, diferindo apenas pela potência e rapidez da ação.
O princípio é sempre o mesmo: é o fluido que desempenha o papel de agente terapêutico, e o efeito está subordinado à sua qualidade e circunstâncias especiais.
Os passes têm percorrido um longo caminho desde as origens da humanidade, como prática terapêutica eficiente, e, modernamente, estão inseridos no universo das chamadas Terapêuticas Espiritualistas.
Tem sido exitosa, em muitos casos, a sua aplicação no tratamento das perturbações mentais e de origem patológica.
Praticado, estudado, observado sob variáveis nomenclaturas, a exemplo de magnoterapia, fluidoterapia, bioenergia, imposição das mãos, tratamento magnético, transfusão de energia-psi, o passe vem notabilizando a sua qualidade terapêutica, destacando-se seus desdobramentos em Passe Espiritual (energias dos espíritos), Passe Magnético (energias do médium) e Passe Mediúnico (energias dos Espíritos e do médium), constituindo-se, na atualidade, em excelente terapia praticada largamente nas Instituições Espíritas.
Os magnetizadores do passado, já pressentiam o mundo espiritual atuando na magnetização (Deleuze, Du Potet, etc.) Mesmer afirmava que o fluido obedecia a leis mecânicas e que os efeitos eram exclusivamente de ordem física, ao passo que a maioria dos magnetizadores viu nele um fenômeno espiritual, sujeito a leis psíquicas e não físicas.
Obras do autor:
—— Du Potet de Sennevoy, Baron. Cours de magnétisme animal. N.p., 1834. 1840.
—— Discours sur le magnétisme animal. N.p., 1833.
—— Essai sur l'enseignement philosophique du magnétisme. N.p., 1845.
—— Exposé des expériences sur le magnétisme animal. N.p., 1821.
—— An Introduction to study animal magnetism. N.p., 1860.
—— La Magie dévoilée ou principes des sciences occultes. 1852. Translated as Magnetism and Magic. Edited by A. H. E. Lee. London, 1927.
—— Manuel de l'étudiant magnétiseur ou nouvelle instruction pratique du magnétisme fondée sur 30 années d'observations. N.p., 1846.
—— Traité complet de magnétisme animal. Cours en douze leçons. 4° edition. Paris, Baillière, 1882.
Fonte: As Mesas Girantes e o Espiritismo, Zeus Wantuil
As mesas girantes:
EXPERIÊNCIAS COM AS MESAS GIRANTES
Monsieur e muito querido colega.
Nosso último número (20 de abril) estava no prelo quando a cidade de Estrasburgo foi repentinamente invadida por uma epidemia importada da Alemanha, que ela mesma a havia recebido de um de seus portos do norte em constante comunicação com os Estados Unidos da América.
Esta epidemia, tendo uma visão oposta do que todo mundo está fazendo, ainda escolheu suas vítimas apenas nas classes sociais mais altas e as classes pobres foram completamente poupadas.
É verdade que, sem estar inteiramente livre de perigos, apresenta-se com uma aparência tão benigna que ninguém, até agora, teve muito medo dela.
Esta epidemia não é a dança do Saiut-Guy, mas antes a mania de fazer dançar as mesas, exercício que se entrega com certo frenesi em todas as reuniões, em todos os salões, nas lareiras de quase todas as famílias.
Mas eu quero falar sério. Parece que o corpo humano exala um fluido imponderável, de cuja existência não havíamos suspeitado até agora.
Ao que parece, ao colocar o corpo humano em certas condições, pode-se obter desse fluido fenômenos que consistem principalmente em um movimento rotativo mesas e dado aos corpos inertes sujeitos à sua ação.
Este fluido não pode ser eletricidade, porque a pessoa opera fora de todas as condições exigidas para o sucesso dos experimentos elétricos. Você não precisa se preocupar com condutores ou substâncias isolantes.
Não pode ser magnetismo, porque a configuração da bússola relatório com uma reunião de experimentadores, não aparece ter influenciado de forma alguma.
É magnetismo animal?
Os seguintes experimentos a serem tentados talvez nos mostrem isso. Passo a descrever a experiência, como é feita com mais frequência.
Um certo número de pessoas, cinco, seis, oito e mais, alinham-se em torno de uma mesa: o melhor será uma mesa de pedestal sobre rodas, seja em mogno, jacarandá e tudo isso é indiferente enquanto não houver mármore. Ambas as mãos são colocadas à sua frente, os dedos estendidos, deixando um intervalo de dez a doze centímetros entre as duas.
O rosto palmar repousa levemente sobre a mesa, e ninguém deve tocar no vizinho, exceto pelo dedo mínimo cuja face palmar será aplicada na face dorsal do dedo mínimo do vizinho.
As manifestações acorrem por meio de mesas se levantando e batendo, com um dos pés, um número determinado de pancadas e respondendo, desse modo, sim ou não, segundo fora convencionado, a uma questão proposta.
Barão du Potet
Journal du Magnétisme (1853) (Vol. 12)
As mesas girantes:
A GRANDE INVASÃO ESPIRITUAL
A descoberta de Mesmer cruzou o círculo desenhado em torno dele por Academias; entrou no domínio da grande imprensa com os novos fenômenos que, corroborando-o, lhe conferem sanção universal.
O Jornal do Magnetismo está sobrecarregado, não pode acompanhar o ardor que se apodera dos espíritos, nem recolher todo o material repassado a milhões de leitores.
Faremos o possível para não perder o essencial - há muito previmos o que aconteceu e nada nos surpreende na produção de novos fatos; no entanto, para maior certeza, nós os verificamos e reproduzimos. Podemos assegurar aos nossos leitores que ainda mais surpreendentes nos aguardam e que chegará o momento em que os poderemos revelar, se não se revelarem.
Pode-se dizer com certeza que o que está acontecendo hoje é um grande acontecimento, é um século que se inicia e que não terá sido igualado. A luz brilhará na escuridão e os homens compreenderão.
Os Magnetistas, fiquem frios no entusiasmo geral, deixem a árvore da vida criar raízes, seu germe foi regado com seu suor; sua missão não está completa, será evitar que o erro ocorra e o mal se espalhe.
Barão du Potet
Journal du Magnétisme (1853) (Vol. 12)
Apresentação de Allan
Kardec:
Magnetismo e Espiritismo
Quando apareceram os primeiros fenômenos espíritas, algumas pessoas pensaram que essa descoberta – se podemos aplicar-lhe esse nome – ia desfechar um golpe fatal no magnetismo e que com ele ocorreria o mesmo que aconteceu com as demais invenções: a mais aperfeiçoada faz esquecer a precedente. Tal erro não tardou em dissipar-se e prontamente se reconheceu o parentesco dessas duas ciências. Ambas, com efeito, baseadas sobre a existência e a manifestação da alma, longe de se combaterem, podem e devem prestar-se um mútuo apoio: completam-se e se explicam uma pela outra.
Seus respectivos adeptos, entretanto, diferem sobre alguns pontos: certos magnetistas (25) não admitem ainda a existência ou, pelo menos, a manifestação dos Espíritos; acreditam poder tudo explicar tão-só pela ação do fluido magnético, opinião que nos limitamos a constatar, reservando-nos discuti-la mais tarde. Nós mesmos a partilhávamos, no início; mas, como tantos outros, tivemos que nos render à evidência dos fatos.
(25) Magnetizador é o que pratica o magnetismo; magnetista se diz de alguém que lhe adote os princípios. Pode-se ser magnetista sem ser magnetizador.
Os adeptos do Espiritismo, ao contrário, são todos partidários do magnetismo; admitem sua ação e nos fenômenos sonambúlicos reconhecem uma manifestação da alma. Essa oposição, aliás, se enfraquece a cada dia, e é fácil prever que não está longe o tempo em que toda distinção terá cessado. Essa divergência de opinião nada tem que deva surpreender.
Nos primórdios de uma ciência ainda tão nova é muito natural que cada um, encarando as coisas do seu ponto de vista, haja formado mas não se pode ser magnetizador sem ser magnetista uma idéia diferente. As ciências mais positivas tiveram sempre, e têm ainda suas seitas, sustentando com ardor teorias contrárias; os sábios ergueram escolas contra escolas, bandeira contra bandeira e, muito freqüentemente para sua dignidade, sua polêmica, tornada irritante e agressiva pelo amor-próprio ferido, saiu dos limites de uma sábia discussão.
Esperamos que os partidários do magnetismo e do Espiritismo, mais bem inspirados, não dêem ao mundo o escândalo de discussões tão pouco edificantes e sempre fatais à propagação da verdade, seja qual for o lado em que ela esteja.
Podemos ter nossa opinião, sustentá-la, discuti-la; mas o meio de nos esclarecermos não é nos estraçalhando, procedimento sempre pouco digno de homens sérios e que se torna ignóbil se o interesse pessoal está em jogo.
O magnetismo preparou o caminho do Espiritismo, e o rápido progresso desta última doutrina se deve, incontestavelmente, à vulgarização das idéias sobre a primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas não há mais que um passo; tal é sua conexão que, por assim dizer, torna-se impossível falar de um sem falar do outro.
Se tivéssemos que ficar fora da ciência magnética, nosso quadro seria incompleto e poderíamos ser comparados a um professor de física que se abstivesse de falar da luz. Todavia, como entre nós o magnetismo já possui órgãos especiais justamente acreditados, seria supérfluo insistirmos sobre um assunto que é tratado com tanta superioridade de talento e de experiência; a ele, pois, não nos referiremos senão acessoriamente, mas de maneira suficiente para mostrar as relações íntimas entre essas duas ciências que, a bem da verdade, não passam de uma.
Devíamos aos nossos leitores essa profissão de fé, que terminamos prestando uma justa homenagem aos homens de convicção que, afrontando o ridículo, os sarcasmos e os dissabores devotaram-se corajosamente à defesa de uma causa toda humanitária.
Qualquer que seja a opinião dos contemporâneos sobre o seu proveito pessoal, opinião que de uma forma ou de outra é sempre o reflexo das paixões vivazes, a posteridade far-lhes-á justiça; ela colocará os nomes do barão Du Potet, diretor do Journal du Magnétisme, do Sr. Millet, diretor da Union magnétique, ao lado de seus ilustres predecessores, o marquês de Puységur e o sábio Deleuze.
Graças aos seus perseverantes esforços o magnetismo, popularizado, fincou o pé na ciência oficial, onde dele já se fala aos cochichos.
Esse vocábulo já passou à língua comum; já não afugenta mais e, quando alguém se diz magnetizador, não lhe riem mais no rosto.
Allan Kardec
Revista Espírita de Março de 1858
Photos du Potet's Manuel de l' etudiant Magnetiseur, 1850
Bibliothèque de la Faculte de Medecine, Paris, France
Photos du Potet's Manuel de l' etudiant Magnetiseur, 1850
Bibliothèque de la Faculte de Medecine, Paris, France
Estatutos da La Société du Mesmérisme fundada por Barão Du Potet
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1845 - 1946) (Fr.) (Vol. 01 / 02)
LISTA DE PARTICIPANTES DO BANQUETE DE MESMER (1850)
No 23 de maio de cada ano, era comemorado o aniversário natalício de Mesmer que se realizavam anualmente, e era conhecido o Banquete de Mesmer que movimentava toda a Paris. Sobre o patrocínio do Barão Du Potet que era representado pela Société du Mesmerisme de Paris e da Société Philantropico Magnétologique. A participação ativa de Anna Blackwell e uma possível presença do Prof. Rivail (M. Denisart) no evento de Mesmer que foi publicado numa lista de participantes pelo Journal du Magnétisme em 1850.
Société du Mesmérisme de Paris - Liste des membres au 01 juin 1852 (CSI do Espiritismo)
Ver no site o descobridor do Magnetismo "Franz
Anton Mesmer"
Fontes:
HathiTrust Digital Library - Journal de Magnétisme
(1845/1861)
Fontes:
The International Association for the Preservation of
Spiritualist -
Journal
de Magnétisme
(1845/1861)
Fontes:
AllanKardec.online - Historiografia do Espiritismo
(Manuscrito Inédito de Allan Kardec - Espírito Dr. Demeure e Espírito de (a)
Verdade
"La vérité, n'importe par quelle bouche ; le bien, n'importe par quelles mains."
"A verdade, não importa por qual boca; o bem, não importa por qual mão".
Frontispício do Journal du Magnétisme
Journal du Magnétisme de 10 de Maio de 1853:
“A descoberta de Franz Mesmer transpôs o círculo traçado em torno dela pelos Pupilos de nossas Academias. Ela entrou no domínio da grande imprensa, com os novos fenômenos que, corroborando-a, lhe dão sanção universal. O Journal du Magnétisme encontra-se transbordante... Pode-se dizer, com plena certeza, que o que hoje se manifesta é um grande acontecimento. E’ um século que se inicia, como jamais houve igual. A luz vai brilhar nas trevas, e as trevas compreenderão.”
Journal du Magnétisme de 20 de agosto de 1854:
Avance, avance! mas sem perder de vista um único momento o agente magnético, porque é o fio condutor que deve nos direcionar para o labirinto por onde vamos entrar.
Não deixe que os americanos terem a glória de estar na nossa frente no progresso que está sendo feito. Quanto mais luzes temos, mais poder temos para fazer o bem.
Barão du Potet e o avanço do Novo Espiritualismo Americano
Journal du Magnétisme de 01 de fevereiro de 1858:
"O homem que admite apenas o que seus olhos veem tem uma visão bem curta. Aquele que não reconhece a visão do espírito se parece a um homem que, vendo um livro fechado, não o abre, não faz nenhum esforço em saber o que ele diz, nem em adivinhar seu conteúdo, mas afirma com segurança: não há nada escrito."
Barão du Potet "O Grande Magnetizador Francês"
"O magnetismo preparou o caminho do Espiritismo, e o rápido progresso desta última doutrina se deve, incontestavelmente, à vulgarização das idéias sobre a primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas não há mais que um passo; tal é sua conexão que, por assim dizer, torna-se impossível falar de um sem falar do outro."
Allan Kardec "Revista Espírita de Março de 1858"
RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD
Baron Du Potet - An Introduction to Study Animal Magnetism
(1838) (Fr)
Baron
Du Potet - Traite Complet de Magnetisme Animal (1856) (Fr)
Baron Du Potet - Manuel de l' etudiant Magnetiseur (1868)
(Fr.)
Baron Du Potet - La Magie dévoilée (1907) (Fr)
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RELAÇÃO DE PERIÓDICOS PARA DOWNLOAD
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1845 - 1846) (Fr.)
(Vol. 01 / 02)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1846) (Fr.) (Vol.
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Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1847) (Fr.) (Vol.
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Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1847) (Fr.) (Vol.
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Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1848) (Fr.) (Vol.
06)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1848) (Fr.) (Vol.
07)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1849) (Fr.) (Vol.
08)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1850) (Fr.) (Vol.
09)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1851) (Fr.) (Vol.
10)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1852) (Fr.) (Vol.
11)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1853) (Fr.) (Vol.
12)
Journal du Magnétisme - Baron Du Potet (1854) (Fr.) (Vol.
13)
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1861)