JOHN WORTH EDMONDS

 O GRANDE JUIZ AMERICANO

OS PRECURSORES DO ESPIRITISMO

NOS ESTADOS UNIDOS

 (1816 - 1874)

 

OBRA RARA TRADUZIDA

 

 

George T. Dexter

OS PRECURSORES DO ESPIRITISMO

(1819 - 1863)

O Doutor George T. Dexter trabalhou em conjunto com juiz John Worth Edmonds na compilação e publicação de dois volumes que receberam o nome de “Spiritualism”, Volumes I e II.

Biografia de John Worth Edmonds:

O jurista norte-americano John Worth Edmonds, presidente da Suprema Corte de Nova York era, em 1851, um dos homens mais respeitados dos Estados Unidos. Tratava-se de uma pessoa notória e de reconhecido senso critico. Vale ressaltar que era um materialista convicto e que sempre desdenhara os prováveis contatos com o mundo dos Espíritos.

Em seu relato/testemunho com vários trechos registrados no livro História do Espiritismo, de Arthur Conan Doyle, o juiz afirmou que, em janeiro de 1851, fora convidado para assistir às “batidas de Rochester”; diz ele que aceitou para “ser atencioso e para matar uma hora de tédio”.

A partir das observações em Rochester, Edmonds partiu para suas experimentações que duraram quatro meses. Neste período, os fenômenos foram registrados e comparados; buscava o juiz qualquer inconsistência ou contradição.

Ele se espantava porque, algumas pessoas que assistiam como ele as demonstrações, criam mesmo tendo participado de apenas uma ou duas sessões e, por outro lado, outros descriam completamente não importando o número de reuniões que participassem. O juiz persistiu em se negar a crer “enquanto não tivesse o mais irrefragável das provas”.

A prova pedida veio em uma reunião de 23 de abril de 1851. Extraímos o trecho a seguir do livro “As Mesas Girantes e o Espiritismo”, de Zêus Wantuil:

Fiz parte de um grupo de nove pessoas e nos assentamos em torno de uma mesa colocada no meio do quarto, sobre a qual se achava um lampião aceso. Um outro lampião permanecia em cima da lareira.

Dentro em pouco a mesa foi elevada pelo menos a um pé do soalho, e sacudida para frente e para trás, com largo desembaraço. Alguns de nós tentamos retê-la, empregando toda a força de que dispúnhamos, mas em vão. Afastamo-nos todos para longe da mesa e, à luz dos dois lampiões, vimos este pesado móvel de acaju suspenso no ar.

Tomei a resolução de prosseguir essas investigações, decidido a esclarecer o público, pois pensava que tudo não passasse de ilusão; minhas pesquisas, porém, me conduziram a um resultado totalmente oposto.

A partir do momento que concluiu pela veracidade dos fenômenos, ele renunciou a posição de juiz da Suprema Corte de Nova York. Em 1853, publicou o artigo “To the Public” (Ao Público), no New York Courier, onde confessou sua conversão ao Espiritualismo e relacionou suas experimentações. Em agosto daquele ano, ele destinou uma carta ao jornal New York Herald, onde novamente defendeu as suas posições.

Durante os anos de 1853 e 1854, Edmonds desenvolveu sua mediunidade. Junto a um grupo de amigos ele recebeu orientações do Espírito que fora Emanuel Swedenborg; o resultado foi a publicação de dois volumes que receberam o nome de “Spiritualism”, Volumes I e II.

Tais obras foram publicadas com a colaboração de seu companheiro de crença, o médico norte-americano George T. Dexter.

Estes volumes atingiram enorme sucesso, com várias edições, sendo impressas. Eles são na verdade, alguns dos mais fascinantes e informativos da literatura jamais publicadas sobre o Espiritismo, uma obrigação para todos os estudantes do assunto.  Infelizmente, eles estão fora de catálogos por décadas.

Além de seus próprios dons mediúnicos, a filha do juiz, Laura, se tornou uma médium de transe.  Ela desenvolveu incríveis poderes musicais e o dom de línguas.

Embora pudesse só falava inglês e um pouco de francês, enquanto em transe provocado pelo Espírito falava nove línguas diferentes, com grande fluência: Espanhol, Francês, Grego, Italiano, Português, Latim, Húngaro, e também dialetos indígenas foram identificados. 

O pesquisador, naturalista, geógrafo, antropólogo, critico social e co-criador da Teoria da Evolução das Espécies, o gaulês Alfred Russel Wallace, interessou-se pela mediunidade de Laura e relatou o trecho seguinte que lhe foi descrito pelo juiz Edmonds, e por nós extraído do livro O Fenômeno Espírita, de Gabriel Delanne:

Temos ainda a acrescentar um relatório que será, talvez, para muitas pessoas a prova mais convincente de todas as experiências desse magistrado. Sua própria filha tornou-se médium e pôs-se a falar línguas estrangeiras que lhe eram totalmente desconhecidas.

Ele exprime-se do seguinte modo sobre o assunto: Ela não dominava outro idioma além do seu, salvo ligeiro conhecimento de francês, aprendido na escola. Não obstante isso, tem conversado frequentemente em nove ou dez línguas diferentes, muitas vezes durante uma hora, com a segurança e a facilidade de uma pessoa falando sua própria língua. Não é raro que estrangeiros se entretenham, por seu intermédio, com seus amigos espirituais e em seu próprio idioma.

Cumpre-nos dizer como se passou tal fato em uma dessas circunstâncias. Uma noite, em que doze ou quatorze pessoas se achavam em meu pequeno salão, o Sr. E. D. Green, artista desta cidade, foi introduzido em companhia de um cavalheiro que se apresentou como sendo Evan Gelides, natural da Grécia.

Pouco depois um Espírito falou-lhe em língua inglesa, por intermédio de Laura, e tantas coisas lhe disse que ele reconheceu estar por seu intermédio em relação com um amigo que falecera em sua casa, alguns anos antes, mas de que ninguém tinha ouvido falar.

Nessa ocasião, por intermédio de Laura, o Espírito disse algumas palavras e pronunciou diversas máximas gregas, até que, enfim, o Sr. E. perguntou se ele poderia ser compreendido quando falasse grego? O resto da conversação foi, durante mais de uma hora, da parte do Sr. E. inteiramente em língua grega. Laura também falava em grego e, algumas vezes, em inglês.

Em certos momentos, Laura não compreendia a idéia sobre a qual ela ou o senhor Gelides falavam; mas, em outras ocasiões, a compreendia, posto que falasse em grego e ela própria se servisse de termos em grego.

Vários outros casos são conhecidos e está averiguado que esta jovem tem falado as línguas espanhola, francesa, grega, italiana, portuguesa, latina húngara, hindu, assim como outras que eram desconhecidas de todas as pessoas presentes. Isto não é de forma alguma um caso isolado: apóia-se numa autoridade e em testemunho absolutamente irrecusável. Um pai deve saber ou não se a sua própria filha aprendeu a falar corretamente oito idiomas além da sua língua natal.

O juiz Edmonds não fugiu à verdade e testemunhou os fatos que experimentara, demonstrando coragem e desprendimento. O seu papel foi de grande importância, pois com sua credibilidade “abriu as portas” para que outros se ocupassem da investigação dos fatos, além de propiciar mais segurança para os médiuns que, em muitas oportunidades, se viram ameaçados de agressões físicas, quando demonstravam os fenômenos mediúnicos e eram acusados de fraudadores.

Apesar de sua carreira jurídica e política e a sua incrível inteligência ainda mais surpreendente, a imprensa da época e o público do seu tempo, condenou-o por seu apoio ao Espiritismo e, principalmente, por seu apoio das irmãs Fox e as batidas de Rochester.

Paulo Alves de Godoy - Os Grandes Vultos do Espiritismo

Temas doutrinários:

REVISTA ESPÍRITA

(COMENTÁRIOS DE ALLAN KARDEC)

Fragmentos traduzidos do inglês pela srta. Clémence Guérin:

O Espiritismo conta, na América, com homens eminentes que desde o princípio lhe avaliaram o alcance e nele viram algo mais do que simples manifestações. Nesse número está o juiz Edmonds, de Nova York, cujos escritos sobre tão importante assunto são justamente apreciados e muito pouco conhecidos na Europa, onde não foram traduzidos.

Devemos ser gratos à Srta. Guérin por nos dar uma ideia deles por alguns fragmentos publicados em sua brochura, levando-nos a lamentar não tenha ela acabado sua obra por uma tradução completa. Ela junta alguns extratos não menos notáveis do Dr. Hare, da Filadélfia, que, também ele, foi um dos primeiros a ter coragem de afirmar a sua fé nas novas revelações.

A Srta. Guérin, que residiu muito tempo na América, onde viu se produzirem e se desenvolverem as primeiras manifestações, é uma dessas espíritas sinceras, conscienciosas, que tudo julgam com calma, sangue-frio e sem entusiasmo. Tivemos a honra de conhecê-la pessoalmente e sentimo-nos felizes por lhe dar aqui um testemunho merecido de nossa profunda estima. Pelo fragmento de seu prefácio que transcrevemos abaixo, pode-se ver que nossa opinião é justamente motivada.

“Como os americanos, temos a fé profunda, a esperança radiosa de que esta doutrina, tão eminentemente baseada na caridade ─ não esmola, mas amor ─ seja bem aquela que deve regenerar e pacificar o mundo. Nunca a solidariedade fraterna foi mais claramente demonstrada, nem de maneira mais sedutora.

Vindo consolar-nos, ajudar-nos, instruir-nos, indicar-nos, enfim, o melhor uso a ser feito de nossas faculdades, em vista do futuro, os Espíritos são tão evidentemente desinteressados, que o homem não os pode ouvir muito tempo sem experimentar o desejo de imitá-los; sem procurar ao seu redor alguém para participar dos benefícios que lhe dispensam tão generosamente.

Ele o faz com muito mais boa vontade porque compreende enfim que é esse o preço do seu próprio progresso, e que no grande livro de Deus não são levados a seu crédito senão os atos praticados com vistas ao bem-estar material ou moral de seus irmãos.

O que os Espíritos fazem com sucesso neste momento foi tentado muitas vezes na Terra por corações nobres e almas corajosas, mas que foram e são ainda desconhecidos e ridicularizados. Suspeitam de seu devotamento e só quando desaparecerem é que têm chance de ser julgados com imparcialidade. Eis por que Deus lhes permite continuem a obra após aquilo a que chamamos morte.

É o caso de repetir com Davis: “Não temais, irmãos; sendo mortal, o erro não pode viver; sendo imortal, a verdade não pode morrer!”

Clémence Guérin.

 A passagem seguinte, do juiz Edmonds, mostrará com que justeza tinha ele entrevisto as consequências do Espiritismo. Não se deve esquecer que ele escrevia em 1854, época em que o Espiritismo ainda era novo na América, como na Europa.

“Outros julgarão se minhas deduções são verdadeiras ou falsas. Meu objetivo será atingido se, falando do efeito produzido em meu espírito por essas revelações, fiz brotar em alguns o desejo de também pesquisar e assim levar novas luzes ao estudo desses fenômenos, porque até aqui os mais veementes adversários, os que, na sua indignação, gritam contra a impostura, são também os mais obstinados na sua resolução de nada ver ou ouvir sobre este assunto; os mais decididos a permanecer na ignorância completa da natureza dos fatos.

Homens com reputação de saber, senão de Ciência, não temem comprometê-la dando explicações que a ninguém satisfazem, baseadas em observações superficiais, feitas com uma leviandade que faria corar um estudante.

“Entretanto, não é uma coisa indiferente esse novo poder inerente ao homem (connected with man) e que, sem a menor dúvida, terá sobre o seu destino uma considerável influência para o bem ou para o mal.

“E já podemos ver que desde a origem, apenas há cinco anos, a ideia espiritualista se propagou com uma rapidez que a religião cristã não havia igualado em cem anos. Ela não procura os lugares desertos, não se cerca de mistérios, mas vem abertamente aos homens, provocando um minucioso exame, não pedindo uma fé cega, mas, em todas as circunstâncias, recomendando o exercício da razão e do julgamento livre.

“Vimos que os ataques dos filósofos não conseguiram desviar um só crente; que os sarcasmos da imprensa e os anátemas da cátedra são igualmente impotentes para deter o progresso, e, sobretudo, já podemos constatar sua influência moralizadora. O verdadeiro crente torna-se sempre mais prudente e melhor (a wise and better man), porque lhe foi demonstrado que a existência do homem após a morte está positivamente provada.

Todos quantos, séria e sinceramente, conduziram suas investigações sobre o assunto, tiveram suas provas irrecusáveis. Como poderia ser diferente? Eis uma inteligência que nos fala todos os dias. É um amigo. (Em geral os americanos começam conversando com parentes ou amigos). Ele prova a sua identidade por mil circunstâncias que não deixam a menor dúvida, por meio de recordações que só ele pode conhecer.

Ele nos fala das consequências da vida terrena e nos pinta a vida futura em cores tão racionais que nós sentimos que diz a verdade, pois é conforme à ideia íntima que tínhamos da Divindade e dos deveres que ela nos impõe.

“Aqueles que amamos não são separados de nós pela morte, mas muitas vezes estão juntos de nós, ajudam-nos e nos consolam pela esperança de uma reunião certa. Quantas vezes os ouvi, por mim mesmo ou através de outros! Quantas pessoas desoladas vi acalmadas pela suave certeza de que o ser querido “trazido pelos laços do amor, volteia em torno delas, fala-lhes ao ouvido, contempla a sua alma, conversa com o seu Espírito!”

“Assim, a morte está despojada do cortejo de terrores misteriosos e indefinidos com que foi cercada por aqueles que esperam mais da degradante paixão do medo que do nobre sentimento de amor.

“Notemos de passagem que, sejam quais forem as nuanças no ensino da nova filosofia, todos os seus discípulos entendem que a morte não é um espantalho, mas um fenômeno natural; a passagem a uma existência em que, livre de mil males da vida material e dos entraves que o confinam num só planeta, o Espírito pode percorrer a imensidade dos mundos e alçar vôo para regiões onde a glória de Deus é realmente visível.

“Está igualmente demonstrado que nossos mais secretos pensamentos são conhecidos pelos seres que, tendo sido amados, continuam a velar por nós. É em vão que a gente tentaria subtrair-se a essa inquisição, terrível por sua própria benevolência. Não é possível duvidar disto, como eles queriam. Muitas vezes fiquei estupefato e tive arrepios a esta revelação, imprevista mas irrecusável, de que os mais íntimos refolhos da consciência podem ser examinados por aqueles mesmos aos quais queríamos ocultar nossas fraquezas.

“Não está aí um freio salutar contra os maus pensamentos, os atos criminosos, na maioria das vezes cometidos porque o culpado se garantiu por estas palavras: “Não o saberão...?” Se algo pode confirmar esta verdade tão terrificante para alguns, é a lembrança do que cada um experimenta após uma boa ação, mesmo quando ficou secreta: um contentamento íntimo a nenhum outro comparável. Esses o sabem bem, pois a mão esquerda ignora o que dá a direita. É, pois, racional crer que se nossos amigos nos podem felicitar, também nos podem censurar; se veem nossos atos meritórios, veem também nossos erros.

“A isto não hesitamos em atribuir o fato incontestável e incontestado de que não há verdadeiro crente que não se tenha tornado melhor.

“De nossa conduta depende nosso destino futuro. Não de nossa adesão a esta ou àquela seita religiosa, mas de nossa submissão a este grande preceito: AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO... Não devemos adiar a nossa conversão. Nós próprios devemos trabalhar pela nossa salvação, não mais tarde, mas agora; não amanhã, mas hoje.

“Nada há de mais consolador, de mais fortificante para a alma virtuosa, através das provas e vicissitudes desta vida, que a certeza completa de que sua felicidade futura depende de suas ações, que ela pode dirigir.

“Por outro lado, o vicioso, o mau, o cruel, o egoísta, especialmente o egoísta, sofrerá por si e pelos outros (self and mutual torments), tormentos mais terríveis que os do inferno material, tal qual a imaginação mais desordenada jamais conseguiu pintar.”

Allan Kardec

Revista Espírita de Novembro de 1861

Placa dedicatória ao juiz John Worth Edmonds

(O Certificado de Apreciação dos Espíritas da Inglaterra)

No ano de 1873, em reconhecimento pelos seus anos de serviço ao Espírito e a causa do Espiritismo, os espíritas da Inglaterra apresentaram ao Juiz Edmonds, com um depoimento e um Certificado de Apreciação. 

Este depoimento começa da seguinte forma:

"Para o Juiz Edmonds: em nome de seus muitos admiradores na Inglaterra, o desejo de testemunhar-lhe o nosso grande reconhecimento a distinguir-lhe os serviços prestados à causa do Espiritismo."

Ele continua com belas palavras de reconhecimento e valorização e assinado, no fundo, por 26 proeminentes espíritas britânicos. Ela foi apresentada ao Juiz Edmonds, em Londres, em novembro de 1873.

"Todos os espíritas deveriam estar orgulhosos pelo trabalho realizado por este grande homem.  Seu espírito combativo pela causa do Espiritismo foi, certamente, um fator importante no crescimento e propagação do Espiritismo dentro dos Estados Unidos."

Fontes: The International Association for the Preservation of Spiritualist

Fontes: Biblioteca Luz Espírita (Espiritismo em Movimento)

"Eu descobri que havia muitos modos nos quais essa inteligência invisível comunicava-se conosco, além das pancadas e mesas batedoras, e que através desses outros modos vieram muitas outras comunicações distintas pela sua eloqüência, sua alta ordem intelectual e seu tom moral puro e elevado."

John Worth Edmonds "Spiritualism Vol. 01"

Juiz Edmonds foi um dos mais influentes espiritistas americanos. Após uma bela carreira pública, como membro da Legislatura do Estado de Nova Iorque e, por algum tempo, Presidente do Senado americano e Juiz da Suprema Corte de Nova Iorque, ele se desligou da última posição devido aos clamores contra suas crenças espíritas e, especialmente, seu apoio às irmãs Fox. A filha do juiz, Laura, tinha habilidades mediúnicas. Ele foi considerado pelo Hon. Robert Dale Owen, autor de "Terra em Litígio" como um dos homens que mais conheciam o fenômeno espírita. Ele também é autor de um grande trabalho com George T. Dexter, MD, chamado Spiritualism, em dois volumes, editado em Nova Iorque entre 1853 e 1856.

John Worth Edmonds "Uma seleção de folhetos espirituais sobre Espiritualismo"

 

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Biografia de John Worth Edmonds

 

John Worth Edmonds - Uma seleção de folhetos espirituais sobre Espiritualismo (Obra rara traduzida)

 

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EM OUTROS IDIOMAS

 

John Worth Edmonds - Spiritualism Vol. 01 (1853) (Eng.)

 

John Worth Edmonds - Spiritualism Vol. 02 (1855) (Eng.)

 

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